domingo, 22 de novembro de 2015

Laura Pausini pede orações às vítimas de Mariana e de Paris.



Laura Pausini está no Brasil para divulgar seu novo álbum, intitulado “Simili” (em português, “semelhante”).  O nome deste trabalho não é por acaso. Em conversa exclusiva com o EGO, a cantora italiana disse que o intuito é mostrar que todas as pessoas, no geral, são iguais, e que são  detalhes que as diferenciam, que devem ser respeitados. “Amo as diferenças. Amo que é um detalhe que nos separa. E acredito que precisamos amar as diferenças, em vez de julgar”, explicou ela.
Laura foi mais além e criticou as pequenas burocracias políticas que acabam privilegiando algumas pessoas e prejudicando outras. “’Semelhante’ pode ser uma palavra em um tom de protesto também, porque eu moro numa terra que realmente não trata os seres humanos todos iguais, a nível burocrático inclusive. Gosto de falar disso também porque gostaria que todos os seres humanos tivessem os mesmos direitos e em muitos países do mundo não é assim. No Brasil, sinto que algumas coisas são mais livres, mas também há muitos problemas burocráticos para algumas pessoas, que, ao meu ver, nem sempre são justos”, declarou.

A cantora aproveitou o momento e relembrou as recentes tragédias que aconteceram nas cidades de Mariana, em Minas Gerais – devastada pela lama – e Paris, na França, que sofreu com ataques terroristas. “Queria deixar uma mensagem de paz e dizer a todos que é muito importante amar as diferenças. E sermos todos iguais, nos ajudar, estarmos juntos, neste momento que a gente vive com muita dor. Então, por favor, acreditem na paz. Peço orações para todos que estão vivendo um momento difícil”, disse.


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