segunda-feira, 5 de maio de 2014

A grande jogada de Kalil! Baita presidente!


Quando escrevemos sobre GRIFE no futebol (acerca da permanência do Kleina no Palmeiras), mostramos que muitas vezes é importante ter alguém de nome justamente pelas costas largas. Se o presidente monta um bom time, logo a culpa de uma má campanha não é dele. Se o treinador é Guardiola então “não é possível que o treinador errou”, já se o time é muito bom e o treinador desconhecido, o comandante “não tinha experiência suficiente”, ou seja, a corda sempre vai romper para o lado mais fraco.
Em alguns casos específicos o presidente contrata bem, o técnico é bom e o elenco também. Era o caso do Atlético Mg. Ano passado o time faturou o título estadual e a inédita Libertadores que escreve pra sempre o clube na galeria dos grandes do futebol das Américas. Como diria Michel Teló: “Tudo dando certo, mas eu tô (sic) esperto, não posso botar tudo a perder”.
Cuca recebeu uma proposta absurda do futebol chinês e foi embora. Ronaldinho já ganhou TUDO no futebol e sem chances na seleção, sem precisar de dinheiro e com o status intocável com a torcida, realmente é complicado encontrar motivação para quem já esteve no topo e só saiu de lá porque quis.
Neste embalo, temos Kalil, um presidente-torcedor que percebeu tudo isso mas naõ queria ficar de mal com a torcida nem com a mídia. Como dispensar Ronaldinho e ficar mal com a torcida? Como vender Tardelli e ficar com uma imagem de ‘não-ambicioso’ ?

MUITO SIMPLES!
Bota um treinador pra fazer tudo isso. Levir Culpi chegou, brigou com todo mundo, barrou os principais atletas e quis mostrar comando. Tudo isso sem a diretoria abrir a boca pra falar um ‘ai’. Não me parece estranho. Me parece muito claro que Kalil o contratou para levar nas costas o peso de decisões importantes no clube.
Agora o cenário está armado. Será melhor vender Ronaldinho, aliviar a folha, e manter o status de ídolo com a torcida e fazer dinheiro com Tardelli para reconstruir o elenco com as duas vendas e a transferência de Bernard (o dinheiro ainda está retido). Tardelli dificilmente voltará a fazer as pazes com Levir (é com R mesmo) e Ronaldinho não vai se submeter a um cara que fala: “futebol é estatística”. Vários times já se avultam em torno do atacante. Guilherme em boa fase, Fernandinho e Jô serão os pilares da reconstrução do time. Victor e Réver atrás garantem também. Nada é por acaso.
Baita técnico. Ou melhor: Baita presidente.
Só nós mortais é que não percebemos isso!
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